Exames

No CSO Hospital de Olhos, estamos comprometidos em proporcionar o melhor cuidado para a saúde dos seus olhos. Utilizamos equipamentos de última geração para realizar exames precisos e detalhados, garantindo diagnósticos rápidos e eficientes. Nossa abordagem humanizada assegura que cada paciente receba atenção personalizada e um atendimento de excelência. Conheça os principais exames realizados em nosso hospital:

É um exame complementar onde todo o fundo do olho e as suas estruturas são avaliadas. É realizado sob midríase (dilatação pupilar) com colírio e difere da Fundoscopia simples porque neste exame só as estruturas centrais do fundo do olho são visualizadas.

O Mapeamento da retina é feito com a utilização de um aparelho chamado oftalmoscópio indireto e com o auxilio de uma lente que o médico segura entre o olho e o aparelho, a qual neutraliza o poder de refração da córnea e assim permite a visualização das estruturas internas.

Devido à forte luz utilizada, mesmo em olhos com opacidades de meios como catarata ou doenças da córnea, o exame quase sempre é possível.

Função

Como o nome indica, o exame mapeia toda a retina, incluindo os vasos, a mácula e o nervo óptico.

Indicação

O Mapeamento de Retina é feito para diagnosticar e acompanhar a evolução de diversas doenças, como descolamento de retina, irregularidades na retina, alterações na mácula, tumores, obstruções vasculares e hemorragias.

Orientações

Como a pupila precisa ser dilatada, é necessário o acompanhamento de um adulto. Lentes de contato não devem ser utilizadas no dia do exame.

Duração

Cerca de 20 minutos.

Exame de paquimetria: para que serve e qual a importância?

A córnea é um tecido transparente, que permite a entrada de luz, protege os olhos contra agentes externos e é responsável por mais de 60% da focalização de imagens, tarefas que também são executadas pela íris e pupila.

Nesse cenário, fica simples entender que alterações na curvatura da córnea prejudicam a visão, o que pode ocorrer devido ao aumento ou diminuição na espessura desse tecido transparente.

A paquimetria é um exame que serve para medir a espessura das córneas. É indicado para casos de edema de córnea, glaucoma, diagnóstico de ceratocone e antes da realização de cirurgia refrativa em pacientes com miopia, hipermetropia e astigmatismo.

O procedimento é rápido e indolor. O médico aplica apenas um colírio com efeito anestésico. Não há necessidade de dilatar a pupila. Tudo é feito no consultório oftalmológico, e não há necessidade de que o paciente leve acompanhante.

A paquimetria óptica é realizada com luz, mas o método mais utilizado é a paquimetria ultrassônica. Com a sonda ultrassônica, é possível medir a espessura da córnea na área central ou em pontos periféricos, com muita precisão. O paciente só precisa manter os olhos abertos, fixos no ponto indicado pelo médico ou técnico responsável pelo exame.

A paquimetria também pode ser feita através da tomografia da córnea, que traz, além da espessura, outras informações importantes sobre as superfícies posterior e anterior da córnea, volume e profundidade da câmara anterior, cristalino e íris.

Visão subnormal é quando o paciente, por alguma doença ocular séria, passa a ter somente 30% de visão e os meios corretivos comuns, como óculos ou lentes de contato, não são capazes de fazer que o indivíduo enxergue melhor. Por causa disso, o paciente depende de auxílios ópticos especiais.

O diagnóstico é confirmado quando o oftalmologista verifica que nem mesmo procedimentos clínicos ou cirúrgicos são suficientes para a melhora. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas com esse tipo de deficiência visual têm dificuldades para enxergar detalhes no dia a dia, como feições de rostos ou letreiros de ônibus, por exemplo.

Não se deve confundir com cegueira, pois pessoas que estão sob a condição de visão subnormal ainda possuem visão útil e, por meio de tratamentos, podem melhorá-la com recursos ópticos especiais para casos mais complexos.

Causas da visão subnormal

Pessoas de todas as idades podem ser acometidas por essa condição, embora a maior incidência seja em idosos, pois é nesta idade em que a degeneração macular relacionada à idade mais aparece, sendo esta a causa mais comum.

Outros fatores que podem influenciar no aparecimento do problema são causas congênitas, doenças hereditárias, traumas, diabetes, glaucoma e males inerentes relacionados à idade.

Tratamento da visão subnormal

Tipos diferentes de visão subnormal precisam ser avaliados cuidadosamente por um especialista em oftalmologia para oferecer um tratamento adequado para o paciente ao longo da vida.

Quem já nasceu com visão subnormal possui necessidades diferentes dos que adquirem a doença posteriormente, assim como há diferenças no tratamento de quem é mais afetado na visão central ou na visão periférica, por exemplo.

Cada caso dessa deficiência visual deve ser avaliado individualmente. De uma maneira geral, temos as lupas, as telelupas, as lupas de mesa e os auxílios eletrônicos, como computadores.

A tomografia de coerência óptica (também chamada OCT) é um exame de imagem utilizado como método diagnóstico complementar em algumas doenças oftalmológicas. Ele produz imagens de corte seccional das estruturas oculares, com alta resolução e em três dimensões.

Durante o exame, é possível a observação das diferentes camadas de tecidos oculares. Podem ser visualizadas e estudadas a retina, o nervo óptico e a coroide (camada vascular abaixo da retina).

O exame, feito por meio da pupila, é rápido, indolor, não invasivo e sem contato do aparelho com o olho do paciente. Outras vantagens da OCT são a alta velocidade de escaneamento da área estudada que permite capturar imagens mesmo com a pupila pouco dilatada, além de dispensar a necessidade do uso de contraste.

Como ele é feito?

O paciente deve retirar a lente de contato, caso utilize, a fim de realizar a dilatação da pupila com o uso de colírios. O paciente é posicionado sentado em frente ao aparelho, com o rosto virado para ele. Não há contato direto com o olho do paciente.

Em seguida, o aparelho emite um feixe de luz com intensidade próxima ao infravermelho (não causa desconforto), que capta as imagens em corte das estruturas oculares.

O tempo para a realização de todo o exame nos dois olhos é de, aproximadamente, 15 minutos. O paciente deve ficar o mais tranquilo e imóvel possível durante sua realização, para que a obtenção de imagens seja excelente.

O exame de OCT não apresenta praticamente nenhum risco e o único efeito colateral é que o paciente ficará com a visão turva por algum tempo, devido à dilatação normal da pupila.

Quando ele é indicado?

Diante da possibilidade de avaliação detalhada, ele é utilizado, principalmente, para o diagnóstico e acompanhamento de doenças ou condições que causam alterações na retina, na coroide e no nervo óptico. Pode ser feito na detecção e análise de progressão das seguintes condições: degeneração de mácula; buraco de mácula; edema macular; glaucoma; retinopatia diabética; distrofias retinianas; síndrome de tração macular; membrana epirretiniana.

O exame não pode ser feito quando há opacidade significativa do meio, como no caso de catarata avançada, que impede a visualização e captação das imagens. Ele pode ser complementado com outros exames oftalmológicos.

A qualidade das imagens obtidas no exame de tomografia de coerência óptica (OCT) é de grande relevância para o diagnóstico e acompanhamento de algumas das principais doenças oculares. Nos aparelhos mais modernos, é possível obter imagens que assemelham-se ao nível de resolução do microscópio, ou seja, consegue-se fazer microscopia tecidual in vivo.

Realiza o estudo do segmento anterior ocular, como a córnea, íris, ângulo, cristalino e flap por meio de imagens tomográficas.

Esse procedimento de imagem de não contato que permite a reconstrução detalhada e análise não invasiva da córnea, câmara anterior e de suas estruturas, ângulo camerular, face anterior da íris e cristalino; imagens e análises computadorizadas de altíssima resolução e possibilidade de medidas detalhadas das estruturas do segmento anterior ocular, como a córnea, a câmara anterior, o ângulo camerular, a face anterior da íris e o cristalino em olhos normais e patológicos.

Indicações: pré-operatório de cirurgias oculares: Excimer Laser; catarata; implante de anéis intraestromais (Ferrara, Keraring) para ceratocone; crosslinking de córnea; implante de LIOs fácicas para correção de altas ametropias; glaucoma; implante secundário de LIOs.

Diagnóstico e acompanhamento de diversas doenças: Ectasias e distrofias da córnea; astigmatismos regulares ou não; transplantes de córnea; cicatrizes corneanas; glaucoma; ceratites. Aberrometria (wavefront) e índices de asfericidade da córnea. Determinação acurada do poder corneano central.

Pode ser usado para cálculo de LIOs intraoculares pós-Excimer Laser; mapa paquimétrico, com detalhamento da distribuição e progressão da espessura corneana em toda sua extensão; avaliação de parâmetros anatômicos da câmara anterior (profundidade, volume, distância entre estruturas, ângulo camerular e diâmetro pupilar); adaptação de lentes de contato em casos selecionados; documentação e medida de alterações presentes no segmento anterior (exemplo: tumores de íris etc.) e análise dos mapas de elevação corneana.

A avaliação corneana apresentou muitos avanços nas últimas décadas com o aparecimento de novas técnicas de avaliação tridimensional dentre elas a câmera rotacional de Sheimpflug que consegue avaliar de forma detalhada a espessura corneana e suas superfícies anterior e posterior. O Pentacam se baseia nesse princípio e hoje representa o que há de mais moderno para a correta avaliação da córnea.

É um exame padrão ouro para o pré-operatório de cirurgia refrativa para correção de ametropias (miopia, astigmatismo e hipermetropia). Hoje é realizado em todos os pacientes que querem se submeter a cirurgia refrativa, pois consegue, por meio de seus diversos mapas e índices determinar e predizer com maior segurança o risco na realização do procedimento, além de indicar a melhor técnica a ser utilizada.

O Pentacam teve várias mudanças e evoluções no decorrer do tempo até chagar no modelo mais atual que é o Pentacam AXL o qual apresenta também a possibilidade de realizar a biometria ocular, exame muito importante para o cálculo da lente intra-ocular (LIO). Hoje também é considerado imprescindível no pré-operatório de cirurgia de catarata em pacientes que já realizaram cirurgia refrativa anteriormente ou naqueles que se propõe a colocar LIO multifocal e/ou tórica.

A avaliação corneana apresentou muitos avanços nas últimas décadas com o aparecimento de novas técnicas de avaliação tridimensional dentre elas a câmera rotacional de Sheimpflug que consegue avaliar de forma detalhada a espessura corneana e suas superfícies anterior e posterior. O Pentacam se baseia nesse princípio e hoje representa o que há de mais moderno para a correta avaliação da córnea.

É um exame padrão ouro para o pré-operatório de cirurgia refrativa para correção de ametropias (miopia, astigmatismo e hipermetropia). Hoje é realizado em todos os pacientes que querem se submeter a cirurgia refrativa, pois consegue, por meio de seus diversos mapas e índices determinar e predizer com maior segurança o risco na realização do procedimento, além de indicar a melhor técnica a ser utilizada.

O Pentacam teve várias mudanças e evoluções no decorrer do tempo até chagar no modelo mais atual que é o Pentacam AXL o qual apresenta também a possibilidade de realizar a biometria ocular, exame muito importante para o cálculo da lente intra-ocular (LIO). Hoje também é considerado imprescindível no pré-operatório de cirurgia de catarata em pacientes que já realizaram cirurgia refrativa anteriormente ou naqueles que se propõe a colocar LIO multifocal e/ou tórica.

Exame importante para o acompanhamento de míopes, diabéticos, hipertensos, pacientes com alterações da mácula, tumores oculares, em uso de cloroquina e medicações que afetam o fundo de olho.

O procedimento de Retinografia Digital é uma técnica de exame que consiste em fazer a observação e um registro fotográfico da mácula, vasos retinianos, papila, tapete corioretiniano e possíveis cicatrizes do paciente.

Retinografia Digital, indicação:

A Retinografia Digital ou Retinografia Colorida é um exame importante para o acompanhamento de míopes, diabéticos, hipertensos, pacientes com alterações da mácula, tumores oculares, em uso de cloroquina e medicações que afetam o fundo de olho. Através desse exame, o oftalmologista pode, muitas vezes, diagnosticar problemas sistêmicos como diabetes, HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica) e impregnação por cloroquina.

Em razão da dilatação pupilar, o paciente deve levar um acompanhante por precaução.

Quando a acuidade visual fica comprometida pela opacidade capsular, a abertura da cápsula posterior poderá ser realizada com YAG Laser, sem necessidade, portanto, de realização de procedimento cirúrgico. O procedimento é rápido, realizado com colírio anestésico, não necessitando de repouso, o que permite que o paciente retorne às suas atividades normais no mesmo dia.

Além do exame oftalmológico completo, é extremamente importante uma avaliação criteriosa da periferia da retina e em alguns casos ecografia ocular para se descartar a presença de descolamento localizado de retina, especialmente se a catarata for traumática ou complicada (pós-uveíte).

Quando existe dúvida do quanto a opacidade da cápsula posterior é responsável pelo déficit visual, alguns exames de avaliação da visão central podem ser esclarecedores, como por exemplo o PAM – “potential acuity meter”, ou seja, medida da acuidade visual potencial do olho em questão. A capsulotomia posterior com YAG laser é um procedimento realizado há aproximadamente 15 anos, oferecendo muita precisão e

O exame de Angiofluoresceinografia pode ter outras possíveis nomenclaturas como: Angiografia Fluoresceínica, Retinografia Fluorescente, Retinografia com Contraste, Fluoresceinografia.

A Angiofluoresceinografia tem a função de avaliar o fluxo dos vasos da retina através de fotografias do fundo do olho capturadas por máquina digital, com o auxílio de uma injeção endovenosa com corante a base de fluoresceína.

O exame permite a descoberta de lesões e outras anomalias que possam acometer diversas partes do fundo do olho, como a retina, coroide e nervo óptico.

Qual a indicação?

Esse exame é indicado para o acompanhamento de pacientes com retinopatia diabética, retinopatia hipertensiva, alterações na retina por hipertensão arterial, alterações da mácula (DMRI), coroidopatia serosa central, tumores oculares, oclusões vasculares, traumas e distrofias da retina, trombose e inflamações como uveítes e coriorretinites.

É um tratamento invasivo e de não contato. Para a realização da Angiofluoresceinografia é necessário a aplicação de uma injeção endovenosa de contraste de fluoresceína realizado com dilatação pupilar. Alguns sintomas podem ocorrer de forma branda durante o exame, entre eles, náuseas, tontura ou coceira nos olhos.

Orientações

Obrigatória a presença de acompanhante, pois será realizada dilatação da pupila e infusão de contraste. Não é necessário estar em jejum e antes do exame pode ser feita uma alimentação leve. É necessário suspender o uso de lentes de contato no dia do exame que dura aproximadamente 20 minutos, além do tempo de espera para dilatação.

O exame de biometria ocular tem por função medir o globo ocular e as estruturas oculares internas de uma pessoa.

Ele pode ser realizado pelo especialista tanto para necessidades mais simples, como para avaliação da medida das estruturas oculares, quanto também para casos mais específicos, como o cálculo de lente intraocular (LIO), que é implantada durante a cirurgia de remoção da catarata.

Para a realização do exame não há nenhum preparo prévio específico, com exceção daqueles que usam lente de contato, que precisam suspender o uso das mesmas três dias antes.

Quais são os tipos de exame de biometria ocular?

Com a evolução dos equipamentos e das técnicas, hoje é possível realizar o exame de diversos modos, sendo algumas técnicas mais invasivas e outras menos.

Atualmente as que mais se destacam são a biometria por ultrassom (ultrassônica), realizada com contato, e a óptica, sem contato. Porém, a diferença entre elas vai um pouco além.

Na biometria ultrassônica o exame pode ser realizado de três maneiras, mas, a mais comum, é aquela em que há o contato da sonda do ultrassom sobre as pálpebras dos olhos. Ou seja, o paciente permanece todo o tempo com os olhos fechados;

Já na biometria óptica o procedimento é realizado por meio de um aparelho que posiciona uma luz em forma de laser que, ao entrar em contato com o olho, realiza a medição. Esse tipo de exame torna-se vantajoso para muitos, pois, além de não ser invasivo e também não causar possíveis irritações, conta com uma precisão alta na hora de apresentar as medidas.

A campimetria visual é um procedimento realizado com o paciente sentado e o rosto colado ao aparelho medidor, chamado campímetro, que emite pontos de luz em diferentes lugares e com diferentes intensidades no campo de visão do paciente.

Durante o teste, uma luz no fundo do aparelho é emitida para que o paciente mantenha a visão focada nela. Assim, ele terá que acionar uma campainha em sua mão à medida que conseguir identificar os novos pontos de luz que surgem, mas sem movimentar os olhos para os lados, encontrando as luzes apenas com a visão periférica.

Pacientes que usam lentes de contato não precisam retirá-las para fazer o exame, mas devem sempre lembrar de levar a última receita médica da prescrição dos óculos.

Além disso, pacientes que estão em tratamento de glaucoma e usam o medicamento Pilocarpina devem falar com o médico e pedir autorização para suspender o uso do remédio 3 dias antes da realização do exame de campimetria.

Tipos de Campimetria

Existem dois tipo de exame, a campimetria manual e a computadorizada, e a principal diferença entre elas é que a manual é realizada a partir dos comandos de um profissional treinado, enquanto o teste computadorizado é todo comandado pelo aparelho eletrônico.

Em geral, a campimetria manual é indicada para identificar problemas na visão mais periférica e para avaliar pacientes com grande perda da acuidade visual, idosos, crianças ou pessoas debilitadas, que têm dificuldade para seguir os comandos do aparelho.

Para que serve

A campimetria é um exame que avalia problemas de visão e áreas sem visão do campo visual, indicando se existe cegueira em alguma região do olho, mesmo que o paciente não perceba o problema.

Assim, ela é usada para fazer o diagnóstico e acompanhar a evolução de problemas como:

  • Glaucoma;
  • Doenças da retina;
  • Problemas no nervo óptico, como papiledema e papilite;
  • Problemas neurológicos, como AVE e tumores;
  • Dor nos olhos;
  • Intoxicação medicamentosa.

Além disso, esse exame também analisa o tamanho do campo visual captado pelo paciente, ajudando a detectar problemas de visão periférica, que são as laterais do campo de visão.

A ecografia ou ultrassonografia ocular é um teste de imagem que disponibiliza uma visualização direta, ao vivo, sem a necessidade de radiação e facilmente praticável e reprodutível. Pode mostrar o interior do olho, mesmo que uma opacidade dos meios não permita sua visualização.

Esse exame usa um som de muita frequência, imperceptível ao ouvido humano e absolutamente inócuo. O ultrassom identifica qualquer alteração anatômica com um tamanho mínimo localizado na cavidade vítrea, na retina ou na camada abaixo (coroide), bem como nos tecidos moles da órbita (tecido adiposo, músculos oculomotores) ou no nervo óptico.

Qualquer opacidade no segmento anterior (catarata, hemorragia) ou posterior do olho (hemorragia na cavidade vítrea ou turbidez vítrea) que evita a visualização da retina parcialmente ou na sua totalidade, beneficia do uso deste exame.

Indicações

Avaliação de queixas visuais de pontos escuros (moscas volantes) e flashes de luz (fotopsia);

Opacificações que dificultam o exame do fundo de olho, como a catarata e as distrofias corneanas;

Processos inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos;

Na orbitopatia de graves: oftalmopatia relacionada à tireoide;

No trauma realizado também na detecção e localização de corpos estranhos, descolamento de retina e tumores.

A presença de ar ou substâncias utilizadas nas cirurgias de retina e vítreo, como gás ou óleo de silicone intravítreo, dificulta o exame. No exame orbitário, o ultrassom não consegue avaliar a porção posterior da órbita.

Cuidados

Prótese ocular e lentes de contato devem ser removidas dos olhos a ser examinado, com exceção de processos inflamatórios ou traumáticos. O exame é indolor.

O laser é uma fonte luminosa intensa que, quando aplicada ao epitélio pigmentar da Retina, é convertido em energia térmica, com a temperatura subindo para além de 65 ºC na área de aplicação. Esse calor, por sua vez, induz abrasão no tecido retiniano, levando à desnaturação de proteínas, instaurando-se assim um processo de coagulação e posterior cicatrização. A técnica é utilizada para reduzir a proliferação de vasos sanguíneos retinianos.

Durante o procedimento, podem ser realizadas ablações em vasos específicos (fotocoagulação focal) ou em uma grande quantidade da Retina (fotocoagulação pan-retiniana) para a redução do crescimento de vasos sanguíneos. Nesse último caso, pode-se realizar a ablação a laser em dezenas a centenas de pontos da Retina.

Retinopatia Diabética

A Diabetes descontrolada leva à proliferação desenfreada de vasos sanguíneos anômalos na Retina, estágio da doença conhecida por Retinopatia Diabética Proliferativa. Por sua constituição anormal, são vasos finos e fracos que, ao sangrar, levam a prejuízo irreversível da visão. Nestes casos, a Fotocoagulação a laser de Argônio é capaz de realizar a ablação desses neovasos, reduzindo seu crescimento e evitando novos sangramentos.

Degeneração Macular Relacionada à Idade

Apesar de indicada com menos frequência e ser substituída pela Injeção Intravítrea em diversos casos, a Fotocoagulação a laser também pode ser usada em situações específicas de Degeneração Macular, como no caso de pacientes que não respondem bem à terapia com drogas anti-VEGF intravítreas. Beneficiam-se os pacientes que apresentam a proliferação de vasos da coróide longe da fóvea, área central da Retina que forma imagens com a maior nitidez.

Glaucoma

O Glaucoma caracteriza-se pelo aumento da pressão intraocular a níveis que podem lesionar o nervo óptico, que conduz o estímulo luminoso captado na Retina até o cérebro. Em casos específicos de Glaucoma neovascular, a proliferação de neovasos pode ser controlada com a Fotocoagulação. O uso do laser ainda pode ser usado para reduzir diretamente a pressão intraocular (procedimento conhecido como Trabeculoplastia a laser) ou reduzir o acúmulo do humor aquoso através da diminuição de sua produção e aumento da sua saída pela Ciclofotocoagulação.

A Fotocoagulação a laser dói?

O procedimento de Fotocoagulação é realizado apenas após a anestesia. Na maior parte dos casos essa anestesia é realizada com o emprego de gotas de colírio. Em uma menor parcela dos pacientes, pode ser necessária a infusão de anestésicos de Lidocaína em áreas específicas do globo ocular. De qualquer forma, após a anestesia o procedimento é indolor.

Esporte, mudança de visual ou apenas a vontade de dar um descanso aos óculos, de vez em quando, seja como for, o médico que avaliará as condições do paciente para o uso de lentes de contato é o oftalmologista. Comprar lentes de contato sem ter passado em consulta previamente com o especialista não é recomendado.

Algumas pessoas têm contraindicação para o uso delas devido a doenças oculares, condições alérgicas e outros problemas de saúde, por isso a avaliação deste profissional é imprescindível.

Com a resposta positiva, vêm os exames específicos. O exame de refração (o grau das lentes), a avaliação da córnea com exame biomicroscópico e exames complementares, como a ceratometria, topografia da córnea, PENTACAM e a microscopia especular de córnea.

Definido o tipo de lentes de contato, parte-se para o teste de adaptação, realizado pelo oftalmologista em conjunto com um contatólogo, o profissional especializado em lentes de contato. A colocação inicial das lentes nos olhos do paciente é feita por um deles.

Passados aproximadamente 20 minutos, período necessário para que as lentes sejam ajustadas e estabilizadas nos olhos, o paciente é avaliado pelo oftalmologista, que mede a acuidade visual – ou seja, se ele está enxergando bem – e faz um exame biomicroscópico.

Após a avaliação, o paciente é encaminhado para a retirada das lentes e recebe um treinamento para a colocação e a retirada delas, além de orientações de uso e limpeza. Também é comum fazer uma consulta de retorno após o período de uso das lentes de contato, para checar se a adaptação correu bem.

Pequenas dificuldades iniciais possíveis

As lentes de contato são consideradas um corpo estranho no sistema ocular, colocadas sobre as córneas e por dentro das pálpebras. Por isso, é normal que pequenas dificuldades surjam no começo do uso.

No início, o paciente pode ter dificuldade para manipulação, colocação e retirada das lentes, o que melhora rapidamente com a prática, ainda é comum a percepção das lentes nos olhos, ou seja, a sensação de que há algo nos olhos. Não é nada doloroso, apenas um leve desconforto que passa rapidamente também.

Rotina de limpeza das lentes de contato

A rotina de limpeza começa com a lavagem das mãos: é importantíssimo que elas, e também as unhas, estejam sempre limpas e secas antes da manipulação das lentes de contato, de qualquer tipo.

As lentes de contato de troca programada devem ser higienizadas diariamente para preservar sua integridade e prevenir irritações nos olhos. Para higienizar as lentes, é necessário utilizar um produto adequado, como as soluções multipropósito ou produtos à base de peróxido de hidrogênio. O oftalmologista indicará a melhor opção para seu caso.

Ao serem colocadas nos olhos, as lentes só precisam ser enxaguadas com a solução multipropósito. A limpeza maior é feita na retirada delas: neste momento, cada uma deve ser friccionada delicadamente com a ponta do dedo sobre a palma da mão, com um pouco de solução de limpeza, para remover os resíduos de gordura que se acumularam nos olhos ao longo do dia. Após a fricção, elas são colocadas de volta ao estojo e mergulhadas na mesma solução.

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